A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC)
emitiu hoje um aviso à população devido à previsão de condições meteorológicas
adversas para os próximos dias, que incluem chuva intensa, ventos fortes e
agitação marítima. A região do Ribatejo está entre as áreas que podem ser
afetadas.
Previsões meteorológicas
De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera
(IPMA), destacam-se:
Precipitação
forte, acompanhada de trovoada, especialmente no Minho e Douro
Litoral, alargando-se a todo o território.
Ventos
fortes do quadrante sul, com rajadas que podem atingir os 90 km/h
no litoral e 100 km/h nas terras altas.
Agitação
marítima com ondas de 4 a 5 metros na costa ocidental.
Queda
de neve acima dos 1.000 a 1.200 metros.
Efeitos esperados
A ANEPC alerta para os seguintes riscos:
- Inundações
em zonas urbanas devido à acumulação de águas pluviais ou galgamento
costeiro.
- Cheias
provocadas pelo transbordo de cursos de água.
- Instabilidade
de vertentes, podendo causar deslizamentos e derrocadas.
- Pisos
escorregadios devido à formação de lençóis de água, gelo ou neve.
- Perigos
na orla costeira devido à forte agitação marítima.
- Possibilidade
de desprendimento de objetos ou estruturas móveis, criando risco de
acidentes.
Medidas preventivas
A Proteção Civil recomenda:
- Desobstrução
de escoamentos e retirada de objetos que possam obstruir o fluxo
de água.
- Fixação
de estruturas soltas, como andaimes e placards.
- Atenção
especial ao trânsito em áreas arborizadas e junto à orla
costeira.
- Evitar
atividades marítimas, como pesca desportiva e desportos náuticos.
- Adotar
uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e evitando zonas
inundadas.
- Acompanhar
as informações meteorológicas e as orientações das autoridades.
A ANEPC sublinha a importância de comportamentos
responsáveis para minimizar os impactos das condições meteorológicas adversas e
apela à população para que evite situações de risco.
Impacto local
No Ribatejo, zonas ribeirinhas e áreas urbanas com histórico
de inundações devem redobrar a atenção. A circulação nas margens do Tejo e em
áreas costeiras é especialmente desaconselhada.
A Proteção Civil reforça que o cumprimento destas medidas é
essencial para garantir a segurança da população e evitar danos maiores.