Com exceção de Vila Franca de Xira, que pela sua proximidade
à cidade de Lisboa, vê o metro quadrado da construção custar 1.936 euros, os
concelhos de Benavente e Salvaterra de Magos são aqueles onde é mais caro, na
Lezíria do Tejo, adquirir uma habitação.
De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de
Estatística (INE), para os preços da habitação a nível local, no primeiro
trimestre do ano, os concelhos de Chamusca e Mora são aqueles onde o metro
quadrado de construção é mais barato.
Com 593 euros por metro quadrado, o concelho da Chamusca é
aquele onde é mais barato adquirir uma habitação, enquanto Benavente, com 1.391
euros por metro quadrado é o mais caro.
Em Salvaterra de Magos o metro quadrado das habitações
situa-se nos 1.259 euros.
Acima dos 1.099 euros da média da Lezíria do Tejo, está o
concelho de Azambuja com 1.204 euros por metro quadrado de casa construída e
pronta a habitar.
A capital de distrito, Santarém, tem uma média de 1.046
euros.
Acima dos mil euros está ainda o concelho do Cartaxo, com
1.084 euros/m2 e Coruche, com 1.003 euros/m2.
Almeirim (949 euros/m2), Rio Maior (939 euros/m2), Alpiarça
(936 euros/m2) e Golegã (889 euros/m2), são os municípios com o metro quadrado
abaixo dos mil euros.
Saliente-se ainda que num ano o metro quadrado na Lezíria do
Tejo aumentou mais de 100 euros, de acordo com os dados disponibilizados pelo
INE.
A nível nacional, no 1.º trimestre de 2024, o preço mediano
de alojamentos familiares em Portugal foi 1 644 €/m2, correspondendo a uma taxa
de variação homóloga de 5,0% (7,9% no trimestre anterior). O preço mediano da
habitação aumentou, em relação ao período homólogo de 2023, em 19 das 26
sub-regiões NUTS III, destacando-se o Baixo Alentejo com o maior crescimento
(28,5%).
As cinco sub-regiões com preços medianos da habitação mais
elevados – Grande Lisboa, Algarve, Região Autónoma da Madeira, Península de
Setúbal e Área Metropolitana do Porto – apresentaram também os valores mais
elevados em ambas as categorias de domicílio fiscal do comprador (território
nacional e estrangeiro). Nas sub-regiões Grande Lisboa e Área Metropolitana do
Porto, o preço mediano (€/m2) das transações efetuadas por compradores com
domicílio fiscal no estrangeiro superou, respetivamente em 82,3% e 47,5%, o
preço das transações por compradores com domicílio fiscal em território
nacional.
No 1º trimestre de 2024, ocorreu uma desaceleração dos
preços da habitação em dez dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes (18
no 4.º trimestre de 2023). Em sentido oposto, houve um aumento da taxa de
variação homóloga em 14 municípios, evidenciando-se o Funchal com mais 17,6
pontos percentuais (p.p.). O município do Porto registou um acréscimo de 3,6
p.p. e o de Lisboa de 0,5 p.p. Os municípios de Lisboa (4 190 €/m2), Cascais (3
881 €/m2) e Oeiras (3 281 €/m2) apresentaram os preços da habitação mais
elevados.