(Foto: Lusa)
"Em consonância com Sua Excelência o Presidente da
República, o Conselho de Ministros aprovou esta sexta-feira, 30 de agosto, por
deliberação escrita, através da rede informática do Governo, o Decreto que
declara Dia de Luto Nacional a 31 de agosto, sábado", pode ler-se num
comunicado do Conselho de Ministros.
Na nota de imprensa, o Governo lembrou o "trágico
acidente" que "provocou a perda irreparável de vidas humanas,
militares da Guarda Nacional Republicana (GNR), pertencentes à Unidade de
Emergência de Proteção e Socorro da GNR".
"Perante o ocorrido, o Governo decide decretar um dia
de luto nacional, como forma de pesar e de solidariedade de toda a população
nacional, homenageando os militares da GNR que prestavam serviço público ao
País quando foram vítimas deste trágico acidente", acrescentou.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, já tinha anunciado em
Lamego, distrito de Viseu, que o Governo ia decretar um dia de luto nacional.
Também o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa
divulgou, numa nota no 'site' da Presidência, que acordou com o Governo que
fosse decretado um dia de luto nacional no sábado.
O helicóptero de combate a incêndios florestais caiu no rio
Douro pelas 12:50 de hoje, próximo da localidade de Samodães, Lamego, e
transportava um piloto e uma equipa de cinco militares da Unidade de Emergência
de Proteção e Socorro (UEPC) que regressavam de um fogo no concelho de Baião.
O piloto da aeronave foi resgatado com vida, apenas com
ferimentos ligeiros.
Até ao momento foram localizados os corpos de quatro
militares da GNR, continuando desaparecido um outro elemento, e as buscas
continuam.
As causas do acidente ainda não são conhecidas.
O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com
Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), organismo do Estado Português,
tem uma equipa no terreno e que está a investigar o acidente.
O helicóptero acidentado, do modelo AS350 -- Écureuil, é
operado pela empresa HTA Helicópteros, sediada em Loulé, Algarve.