(Foto: Lusa)
A campanha de segurança rodoviária “Taxa Zero ao Volante”,
que decorreu entre 20 e 26 de agosto, terminou com oito mortos nas estradas
nacionais, resultado de mais de 2.200 acidentes, que provocaram também 39
feridos graves.
O balanço divulgado hoje, numa ação conjunta entre a
Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), Guarda Nacional Republicana
(GNR) e Polícia de Segurança Pública (PSP), dá conta de que nesses seis dias
registaram-se 2.232 acidentes, dos quais resultaram oito mortos, 39 feridos
graves e 680 feridos leves.
“Relativamente ao período homólogo de 2023, verificaram-se
menos 529 acidentes, mais uma vítima mortal, menos 22 feridos graves e menos
277 feridos leves”, lê-se no comunicado conjunto, que recorda que esta foi uma
campanha que teve como objetivo alertar os condutores para os riscos da
condução sob a influencia do álcool.
As autoridades dão conta de que as vítimas mortais são
quatro homens e quatro mulheres, com idades entre os 21 e os 54 anos, que
morreram em acidentes que aconteceram nos distritos de Aveiro (1), Beja (3),
Braga (1), Faro (1), Porto (1) e Viana do Castelo (1).
Nos seis dias da campanha, as autoridades fiscalizaram
presencialmente 52,5 mil veículos e registaram 24,5 mil infrações, 979 das
quais relativas a condução sob o efeito de álcool. No total, entre inspeções
presenciais e radares, as autoridades fiscalizaram mais de 5,3 milhões de
veículos.
Na campanha “Taxa Zero ao Volante” foram sensibilizados 284
condutores e passageiros, aos quais as autoridades policiais recordaram que o
risco de sofrer um acidente grave ou mortal duplica com uma taxa de álcool no
sangue de 0,5 g/l ou que o álcool diminui o campo visual, provocando a chamada
visão em túnel.
“Esta perda de capacidades, bem como as alterações de
comportamento que podem levar a estados de euforia e de desinibição, aumentam
de forma muito significativa o risco de envolvimento em acidentes rodoviários”,
sublinham.
As autoridades recordam que esta foi a oitava de 12
campanhas de sensibilização e de fiscalização planeadas para 2024 e que até ao
final do ano haverá mais quatro campanhas, uma por mês.
“Das oito campanhas que decorreram este ano, foram
realizadas 34 ações, durante as quais mais de 4.900 pessoas foram
sensibilizadas presencialmente. Quanto a ações de fiscalização, o número de
condutores fiscalizados presencialmente foi aproximadamente de 403,0 mil e
cerca de 33,1 milhões de veículos foram fiscalizados através de radares”, lê-se
no comunicado.
Acrescentam que a “sinistralidade rodoviária não é uma
fatalidade e as suas consequências mais graves podem ser evitadas através da
adoção de comportamentos seguros na estrada”.