Os canoístas portugueses João Ribeiro e Messias Baptista,
ficaram em 6.º lugar na final da prova de K2 500 metros, em canoagem dos Jogos
Olímpicos Paris2024.
A dupla portuguesa que é campeã mundial na especialidade
tinha tido o terceiro melhor tempo das meias-finais, mas não conseguiu
recuperar de um mau arranque.
João Ribeiro e Messias Baptista terminaram em sexto lugar
na final olímpica de K2 500 metros, esta tarde, nos arredores de França, e
garantiram mais um diploma olímpico para a comitiva portuguesa.
A dupla portuguesa, campeã do mundo, terminou a prova em 1.27.82 minutos.
A prova foi conquistada pelos alemães Max Lemke e Jacob Schopf (1:26.87). O
pódio fica completo com os húngaros Sandor Totka e Bence Nadas (1:27.15) e os
australianos Tom Green e Jean van der Westhuyzen (1:27.29).
Os portugueses terminaram a sua prova em 1:27.82 minutos,
a menos de 1 segundo dos novos campeões olímpicos, os alemães Jacob Schoff e
Max Lemke (1:26.87), que com este tempo de vitória bateram o recorde olímpico.
Esta foi a melhor prestação de um K2 masculino português
em Jogos Olímpicos, superando o 12.º de Joaquim Queirós/Rui Fernandes, em
Atlanta1996.
O recorde do mundo desta categoria pertence aos húngaros Sandor Totka e Bence
Nadas, com a marca de 1:26.50. Esse registo foi conseguido em Plovdiv, em julho
de 2017.
Objetivo era uma medalha
"O nosso objeto era uma medalha, sem dúvida, mas ser
sextos do Mundo não é mau, mas ambicionávamos mais, houve cinco barcos melhores
do que nós, hoje", começou por dizer João Ribeiro em declarações à RTP.
Messias Baptista é que não escondeu no rosto a desilusão, mal terminou a prova.
E explicou as razões deste sentimento.
"Talvez cansaço, tristeza, um pouco de frustração. Chegámos aqui como
campeões do Mundo, ambicionávamos mais, mas os outros foram hoje melhores, há
que lhes dar mérito".
Mas um diploma é sempre um diploma. "Sim, orgulhosos por este ciclo
olímpico, pelo que fizemos, abdicámos de muita coisa, queríamos terminar com
uma medalha, mas ficámos o meu quarto diploma olímpico o segundo do Messias",
referiu João Ribeiro, que já tinha conseguido resultados entre os oito
primeiros no Rio'2016 e Tóquio'2020, enquanto o colega também esteve em
Tóquio'2020.
E fazer duas provas (meia-final e final) no espaço de duas horas? "Para
nós, se fossem em dias diferentes era melhor, mas trabalhámos nos últimos meses
para fazer duas provas seguidas, não hoje não caiu infelizmente".