A novela do embate entre União de Santarém (UDS) e Vitória de Setúbal, a contar para o apuramento da subida à Liga 3, conheceu mais um capítulo com os sadinos a cortar “todas e quaisquer relações institucionais” com a equipa escalabitana.
A informação foi veiculada através de um comunicado, publicado na página de Facebook do Vitória de Setúbal a 29 de Maio, motivado pela abertura do processo disciplinar de averiguações, movido pela Federação Portuguesa de Futebol após queixa do União de Santarém. Os sadinos acusam o UDS de basear a argumentação “em informações falsas e manipuladas”.
Os sadinos referem que o protesto deveria ter sido apresentado na reunião pós-jogo ou nas 24 horas seguintes e acusam a UDS de não o ter feito.
O comunicado rebate ainda as acusações de “má-fé” e de aproveitamento de um erro da equipa de arbitragem e acusa o UDS de nada ter dito aquando da entrada do jogador número 88, Paulo Lima, após a amostragem do segundo amarelo ao jogador com a camisola 10, Caleb, enquanto este se encaminhava para o banco de suplentes, mas ainda antes da entrada de Paulo Lima no terreno de jogo, autorizada depois pela equipa de arbitragem. O árbitro parou, posteriormente, o jogo para mostrar o cartão vermelho a Caleb, que deveria ter sido mostrado imediatamente.
A direcção da SAD do Vitória de Setúbal acusa ainda o UDS de utilizar “de forma abusiva e descontextualizada o nº1 do artigo 78º do Regulamento Disciplinar”, por questionar a presença do jogador Caleb na ficha de jogo, devido a supostas irregularidades, alegando que as acusações são infundadas e mostram “o desespero da UDS em encontrar argumentos para sustentar as suas falsas acusações”.